Veja as alterações do tráfego de internet nessas grandes cidades. As áreas verdes indicam um aumento de tráfego e as áreas vermelhas indicam uma redução entre o início de janeiro e o final de março de 2020.
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| Traffic up 0%Os serviços e informações que as pessoas estão utilizando on-line mudaram rapidamente em apenas dois meses. Vejamos um instantâneo das categorias que apresentaram um aumento de tráfego e de outras que as pessoas estão acessando menos.
Desde o início da emergência estamos detectando mudanças nos padrões de ataques cibernéticos. Alguns tipos de ataque aumentaram e outros diminuíram. Essas são as tendências atuais de atividade das ameaças.
Em 1962, no auge da Guerra Fria, a única rede da qual a maioria das pessoas tinha ouvido falar era o sistema de telefonia. Nos EUA, essa rede era enorme e uma única empresa controlava tudo. Era uma rede poderosa, mas muito cara, frágil e sem flexibilidade. Não era adequada para a era dos computadores que estava para começar.
Ao mesmo tempo, os pesquisadores estavam inventando um novo tipo de rede. Uma rede que seria distribuída e sem um controle central. Seria capaz de subsistir caso partes dela fossem destruídas ou apresentassem defeito. Seria flexível. Poderia lidar com todo tipo de coisa: dados, voz, vídeo. E se ajustaria automaticamente quando as circunstâncias mudassem.
Inventar esse futuro significava esquecer o telefone, as centrais telefônicas, as operadoras e a conexão. Assim como o transporte marítimo foi transformado por um contêiner padrão, os "pacotes" de informações de tamanho padronizado enviados para toda a rede seriam mais baratos, mais simples, mais flexíveis e mais resilientes. Se um curso da rede fosse destruído, os pacotes poderiam seguir uma rota diferente.
Na teoria.
Em 1966, surgiram duas redes de teste: a rede NPL no Reino Unido e ARPANET nos EUA. No final da década de 1960, a ARPANET conectava quatro computadores: três na Califórnia e um em Utah. A Era de Aquário estava a todo vapor e uma nova era da comunicação estava sendo criada.
Nos anos 70, a ARPANET cresceu. Primeiro nos EUA e, depois, conectando-se através de um link de satélite à Noruega e ao Reino Unido. Não era uma rede para os Estados Unidos, mas para o mundo inteiro.
A rede ainda não estava pronta para o público. A promessa de troca de pacotes só saiu do papel depois de muita teorização, testes e depuração de uma comunidade diversificada. Estava acontecendo algo inédito: o uso de uma rede de computadores para se comunicar, colaborar e criar.
Estavam batendo papo, trocando e-mails e baixando arquivos. Era a vanguarda do futuro que estamos vivendo hoje.
E aquela rede estava ficando cada vez mais confiável. Em 1974, a invenção do que se transformaria no protocolo TCP/IP — que sustenta a maior parte do tráfego da Internet atualmente —, abria caminho para uma rede global confiável, rápida, flexível e consistente.
Era o fim do experimento da ARPANET. O caminho estava aberto. A rede mundial ganhava força e um novo nome.
A Internet.
Com o fim dos anos 1970 e o começo dos anos 1980, uma outra revolução ocorria: os computadores começaram a aparecer nas residências e escritórios. Commodore, Tandy, Apple, Sinclair, Acorn, Dragon, Amstrad, Compaq.
O terreno estava preparado para um futuro sempre ligado, sempre conectado. Um mundo exigente, onde cada usuário poderia escolher como usar a rede. E a rede estava quase pronta. Enquanto isso, os usuários de computadores em residências e escritórios eram forçados a discar para serviços privados como a AOL, o Prodigy e a CompuServe. Esses mundos fechados apresentavam um forte contraste com a Internet aberta que crescia silenciosamente no segundo plano.
No início, os computadores na Internet eram identificados por números. Mas foram se expandindo tão rapidamente que ficou impossível acompanhar o ritmo e tornou-se necessária uma forma de dar nome aos computadores. Surgia o DNS (Sistema de Nomes de Domínio).
A Internet cresceu muito rapidamente. De algumas centenas de redes conectadas para dezenas de milhares. Canadá, Dinamarca, Finlândia, França, Islândia e Suécia aderiram à Internet. Seguidos rapidamente pela Austrália, Alemanha, Israel, Itália, Japão, México, Holanda, e Nova Zelândia.
Mas havia sinais dos problemas que a futura Internet teria para resolver. O primeiro e-mail de spam já havia sido enviado no final dos anos 1970. E em 1988, um worm de computador escavou a Internet infectando milhares de computadores. A rede não tinha nenhuma criptografia e muitos computadores permitiam que qualquer pessoa pudesse acessá-los e usá-los.
No final da década, surgiram os primeiros serviços comerciais da Internet à medida que a Compuserve, a MCI e outros começaram a fornecer serviços de e-mail na Internet.
E na Suíça, um jovem pesquisador chamado Tim Berners-Lee sonhava com uma Internet diferente. Uma Internet que servisse para todos, uma Internet na qual as informações pudessem ser obtidas por meio de um clique em um link.
A essa ideia ele deu o nome de World Wide Web (Rede Mundial de Computadores).
A Internet que conhecemos hoje foi sonhada na década de 1960, depurada na década de 1970 e coloca em prática na década de 1980. Foram 30 anos de trabalho para criar uma rede global confiável, flexível e barata.
No início dos anos 1990, estava pronta para todos nós. Outros trinta anos depois, em 2020, é o que une todos nós.
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